Entenda o porquê?
Muitas pessoas acreditam que empreender é dar um salto de fé, mas você sabe o que isso significa?
Essa expressão salto de fé vem do filosofo Sören Kierkegaard, ele se baseava que entregar-se a fé religiosa era dar um salto no escuro, pois não há provas concretas da existência de um “DEUS”, sendo assim, acreditamos com fervor em algo que não temos prova e nos submetemos as suas doutrinas sem comprovação dos benefícios prometidos, nem se as punições são reais.
Enfim, eu não estou criticando, e nem pretendo entrar nesse mérito sobre religiosidade, crenças e espiritualidade, quero apenas trazer esta referência sobre esta expressão, que também aparece no game Assassin’s creed, onde o protagonista tende a dar um salto de fé para comprovar que é digno de pertencer a irmandade dos assassinos. Esta referência, ao termo salto de fé, denúncia a minha idade.. tem uma cena no filme Indiana Jones e a última cruzada, em que Harrison Ford (Indiana Jones) também passa pela prova do salto de fé – veja no vídeo abaixo.
E por que dizem que empreender é um salto de fé?
Bem, porque quando começamos um novo negócio precisamos estar atentos a muitos fatores, como a economia (principalmente se importa produtos), legislação sobre o mercado que você quer atuar (regras, tributações, limitações), a gestão da empresa (vendas, financeiro, marketing, produção, estoques) e o mercado em si (tendências, concorrentes, público-alvo).
Mesmo que você tenha feito um diagnostico inicial, como um estudo de viabilidade, para saber se o negócio tem possibilidade de dar certo ou não, é preciso muito esforço para vencer os três primeiros ano de existência, conseguir encontrar um ponto de equilíbrio e depois, conseguir chegar ao ponto do seu negócio atingir o lucro tão sonhado.
As empreendedoras iniciantes, na sua grande maioria apenas se focam na parte operacional do negócio. Em criar ou revender produtos, ou criar serviços e com eles, tentar gerar venda, olhando para apenas um setor da empresa, colocando todo o foco em uma parte do negócio, deixando as coisas acontecerem ao acaso e sem planejamento algum.
Não se preocupe, os dados nos dizem que mais de 80% dos empreendedores iniciantes tem esse mesmo problema, nenhum de nós é educado para ser empreendedor, para pensar de forma sistêmica, pensar sobre o início e o futuro do negócio e sobre um crescimento planejado para evitar os gargalos e possíveis problemas, ou até mesmo, mapear oportunidades de crescimento.
Pois então, garota. Coloque essa cabecinha linda para pensar. Pode ser que tu tenhas começado no “susto”, sem ter tido tempo para estudar e planejar, tenha dado um salto de fé por necessidade e está se adaptando a cada novo problema que surge, se aguentando, fazendo de tudo para o barco não afundar.
Mas agora basta disso, precisamos tomar as rédeas da situação e mudar, trabalhar “o negócio” e não trabalhar no negócio.
OK! Vamos Começar a virar esse jogo?
Eu entendo, eu mesma passo por vários altos e baixos e isso faz parte. Mas a partir de agora, depois de ler este texto, tu podes buscar uma mentoria ou um curso como o nosso curso empreender feminino, para aprender mais sobre empreendedorismo, sobre ecossistema empreendedor, sobre networking e redes de contato, sobre modelos de negócio, e sobre como se aperfeiçoar e desenvolver uma mentalidade empreendedora, para ser mais que uma empreendedora, ser também a gestora da tua empresa.
Mentalidade empreendedora
Ter uma mentalidade empreendedora não significa não errar, mas sim analisar a situação, identificar o erro e aprimorar as estratégias para que aquilo não aconteça de novo. É usar de análise, planejamento e fazer ajustes, quando necessário.
É uma questão de inteligência competitiva, ou seja, deixar a gestão intuitiva de lado para assumir uma postura mais analítica e proativa. Dessa forma, é comum que se adote uma série de estratégias que colocarão em evidência os benefícios que a empresa oferece ao seu público, entre elas, a proposta de valor.
E qual a sua proposta de valor?
Uma proposta de valor é uma promessa de valor a ser entregue ao público-alvo da empresa. Ela é a principal razão pela qual um prospect (possível cliente) deve se tornar cliente de fato. Também é o que define a fidelização dos clientes já conquistados.
O que faz um cliente adquirir um produto ou serviço de uma marca em vez de outra é justamente o valor que aquilo representa para ele.
Em suma, a proposta de valor é uma afirmação clara que:
- explica como o seu produto ou serviço resolve os problemas dos clientes ou melhora a sua situação (relevância);
- oferece benefícios específicos (valor quantificado);
- diz ao cliente ideal porque ele deveria comprar da marca e não da concorrência (diferenciação única).
Ter a proposta de valor clara é fundamental, pois hoje os consumidores são o tempo todo assediados por diferentes marcas, especialmente na internet. Ninguém mais quer perder tempo tentando entender se um produto ou serviço lhe atenderá.
Está comunicando corretamente a sua proposta de valor?
Além de ter a proposta de valor clara, a empreendedora que está fazendo um diagnóstico empresarial deve se perguntar se essa proposta está sendo bem comunicada aos públicos de interesse (clientes, comunidade interna, fornecedores etc.).
Nunca foi tão importante ter estratégias de comunicação efetivas, pois os consumidores estão muito bem-informados. Eles não querem ter sua inteligência subestimada e não têm paciência para fazer consultas via telefone, por exemplo.
A boa notícia é que uma estratégia comunicacional efetiva hoje é barata e rápida de ser implementada. Contudo, ela deve ser pensada de uma maneira panorâmica, contemplando todos os públicos (interno e externo) e os mais variados canais (internet, aplicações de celular, intranet etc.).
Comece a redesenhar sua empresa, crie e aplique as estratégias que mais fazem sentido para o seu negócio, e se precisar de ajuda, estamos aqui para ajudar a desenvolver empreendedoras através da gestão do conhecimento, de nossos cursos palestras e mentorias.
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Sucesso, paz e bem.